domingo, 11 de novembro de 2012

A Eva conta uma história

Era uma vez...

A Rã Cozida

"Imagine uma panela cheia de água fria, na qual nada, tranquilamente, a pequena rã. 
Um bico do fogão é aceso debaixo da panela, e a água aquece muito lentamente. 
Pouco a pouco, a água fica morna, e a rã, achando isso bastante agradável, continua a nadar, a temperatura da água continua a subir... 
Agora, a água está quente mais e a rã começa a sentir-se um pouco cansada, mas não se amedronta, 
aliás, não tem forças para o fazer. 
Agora, a água está realmente quente, e a rã começa a achar desagradável, mas está muito debilitada para sequer reagir,
então cede e não faz nada. 
A temperatura continua a subir, até que a rã acaba simplesmente cozida e morta.

Importa notar que se a mesma rã tivesse sido lançada directamente na água a 50 graus,
com um golpe de pernas ela teria pulado imediatamente para fora da panela."

   
Queridos Adões e Evas, isto mostra-nos algo que não podemos esquecer,
quando uma mudança acontece de uma maneira suficientemente lenta,
escapa à consciência e não desperta,
na maior parte dos casos, reacção alguma, oposição alguma, ou, alguma revolta,
acabando connosco exaustos no meio da situação, de braços para baixo e desmotivados.
O conselho que vos deixo é que todos os dias analisem o que se passa à vossa volta,
meçam a "temperatura" do que vos cerca,
percebam o que vos incomoda,
o que mexe convosco,
e reajam!
Critiquem, falem!
Porque é no diálogo que baixamos a temperatura,
porque só assim conseguimos recuar até ao ponto onde a temperatura da vida é constante,
e por consequência muito mais segura e agradável.
Termino a reflexão com uma frase de António Feio, 
porque é a melhor conclusão que poderia fazer: 
"Aproveitem a vida e ajudem-se uns aos outros. Apreciem cada momento, agradeçam e não deixem nada por dizer, nada por fazer."

Por isso entreajudem-se ao invés de andarem a tentar lixar-se mutuamente,
(porque "quem a ferros mata, a ferros morre",)
e não deixem nada por dizer, nem nada por fazer,
(porque decerto não querem morrer cozidos .... sem sequer terem consciência disso!)  

Tenho dito.  

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