quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Ainda hoje falava de amor..

Ainda hoje a Eva falava de amor quando o raio do seu lado animal (sim a puta da víbora que nos põe a maçã proibida nas mãos) decide vir ao de cima com apenas o vislumbre daquela pessoa que vocês sabem que para vós tem aquela-conotação-sexual-de-conquista-e-que-gostavam-de-experimentar.
Bastou vê-lo. Cheirá-lo. Trocar olhares, provocações.
E como se isso não bastasse, em cruzamento vinham um olhos azuis profundos de encontro aos meus,
Como que a desafiar-me,
Como que a testar a minha verdadeira natureza,
Fazendo o jogo de espectador da telenovela caliente que se ia desenrolando em chega-aproxega-vai-e-vem,
Percebendo que nada se efectivava, passou ele para o ataque.
Havia mais do que os olhos deixavam ver.
E eu vi mais, cheirei de mais, toquei demais, mas ao mesmo tempo, de menos.
A vontade cá fica.
O efectivo não se efectivou, para bem da Eva mulher de família, para mal da Eva animal.
E que boas trincas ali tinha dado.
Porque nos tentas Criador?
Porquê?
Ai, caramba...

Tenho dito.
Tinha feito na verdade... Mas não fiz.


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