segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Ao homem que fui na minha vida anterior

Tenho uma teoria extensamente discutida com o meu Adão sobre o facto de eu ter sido um Homem na minha vida anterior e ele uma gaja ... (a minha "puta" basicamente) e que prometemos um ao outro continuar a foder desalmadamente para lá daquela vida com os respectivos mas que, para podermos saborear a coisa, iríamos mudar de lado e renascer eu como "puta" e ele como Homem, sendo que na próxima vida voltará o ciclo ao início e assim por aí adiante.
E porque carga de água faço eu este interlúdio rídiculo pensam vocês?
E eu respondo.
Porque quero fazer o elogio ao homem que fui noutra vida e ver se resgato aquilo que vocês Adões são tão mais capazes de fazer e que consiste na exímia capacidade de mandar foder tudo e todos e simplesmente cagar quando a coisa começa a ficar complicada.
Ora agora a sério Homem que fui, já que em mim ainda prevalece aquele pedaço de ti que consiste na vontade de foder all over e over and over será que não podias enviar por aí pelo meio de um buraco no espaço-tempo ou fazer uma corda lá da teoria vibrar de forma a que me chegasse essa capacidade brilhante de não se ralar com nada? Ou de simplesmente descomplicar o complicado?
É que nestas alturas sinto-me mesmo Eva e pouco engenheira, complica-se-me tudo e ralo-me com tudo e esta mania de tentar ser uma pseudo madre teresa de calcutá e de não dar chatices é uma merda.

Tenho dito por hoje.

Homem que fui lembra-te lá de mim "faxavor" e "amanda-me" lá um bocado do relaxamento que tinhas quando te recostavas no carro de bois a coçar os tomates e a palitar os dentes com uma espiga de milho ...
Muit'agradecida!


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